Acquarello Napoletano (tradução)

Original

Giorgio Consolini

Compositor: Benedetto / Bonagura

Minha Nápoles, descrever-te não sei
Permite-me, pintar-te eu vou

Uè, uè, perfuma-se o ar de limões
Arranha-se em cada esquina um realejo
A figos-da-Índia e a melões
Sabem as bocas pedidas e dadas por amor

Uè, uè, fantasma branco, Pulcinella
Pula e passa entre a multidão
A estatua de uma Lucianella
Bronze parece na luz do grande Sol

Semana de sete feriados
Esta é Nápoles, ponto e basta!
Passa o cavalheiro com as professoras
Levanta-se o grito do vendedor de água

Cada viela tem um teatrinho
Cenas cômicas e aplausos
O garotinho faz o bailarino
Ao som do assovio do vendedor de pizzas

Uè, uè, Madonna Noite nos convida
Venham os músicos ou poetas
Desta mesa posta
Brindaremos ao encantamento da Lua

Minha Nápoles, pintar-te não sei
A música cantar, somente quem pode

Te faço beber o caldo
De polvo verdadeiro cheio de pimenta